Kawasaki Ninja 650: primeiras impressões

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Moto ganha visual mais radical, mas pilotagem se torna “tranquilona”.

A linhagem Ninja é uma das mais famosas dentro do mundo das motos. Geralmente, mesmo quem não manja nada de duas rodas, sabe do que se tratam das famosas “verdinhas”. No Brasil, a Kawasaki acaba de mudar duas delas: a Ninja 650 e a Ninja 1000.

A primeira foi a que mais mudou e só faltou um novo motor para poder ser considerada uma moto 100% feita do zero. O modelo aposta na categoria “sport-touring”, um segmento pouco explorado no Brasil.

Com visual de superesportiva, a moto não apresenta aquela radicalidade que seu visual indica, mas sim, apresenta um conjunto que não deixa o piloto em posição desconfortável, para que ele possa aproveitar a viagem. Esse é o objetivo das sport-touring: visual esportivo com uma tocada para o moto-turismo.

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Debaixo d´água

O local escolhido para a apresentação da Ninja 650 foi perfeito. A região de Morungaba, no interior de São Paulo, tem estradinhas escarpadas de ótimo asfalto para quem anda de moto, além de visual magnífico.
Mas, simplesmente, choveu o dia todo, então, com o piso escorregadio não foi possível sentir tanto como ficou a moto nas curvas, e quais seriam os efeitos do novo chassi.

Mesmo assim, deu para notar que, realmente, a moto é outra. Somente a adoção do novo chassi do tipo treliça em tubos fez a Ninja 650 perder 15 kg, uma dieta e tanto.

Com o novo desenho do chassi, vieram também novas suspensões. A moto abandou aquela suspensão traseira fixada lateralmente, como também era na ER-6n, para adotar um monoamortecedor centralizado e fixado ao chassi por link.

A leveza melhorou a maneabilidade da moto que ficou mais “na mão” e também foi muito bem-vinda, já que o motor perdeu potência em relação ao modelo antigo.

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Antes, o bicilíndrico em paralelo gerava 72,1 cavalos a 8.500 rpm, enquanto a Ninja 650 2018 chega a 68 cavalos a 6.500 rpm. Apesar de ter perdido aquela explosividade, o que ficou bem nítido durante o percurso, a entrega da força ficou bem mais linear em também chega mais cedo nos giros, deixando o uso da moto mais confortável, inclusive, para rodar em trechos urbanos.

Por outro lado, o torque subiu um pouquinho, passando de 6,5 kgfm para 6,7 kgfm. Pode até parecer pouco, mas ele também aparece mais cedo, logo a 6.500 rpm, enquanto antes chegava apenas a 7.000 rpm.

Isso faz toda a diferença também para uma rodagem no dia a dia. Com o torque maior e aparecendo mais cedo, a Ninja 650 se tornou uma moto muito melhor para rodar na cidade, por não ter que ficar jogando o giro “lá em cima” para conseguir força.

Outro ponto que ajudou foi a chegada da embreagem do tipo assistida, que torna o acionamento do manete mais macio, e também o sistema deslizante, que evita o travamento da roda traseiras nas reduções de marcha. Algo muito interessante, principalmente com o piso molhado.

O sistema de freios traz ABS e está bem dimensionado, com disco duplo de 300 mm, na dianteira, e disco simples de 220 mm, na traseira

O painel da Ninja 650 é praticamente um show a parte. Além de novo desenho, tem funções de indicador de marcha engatada e também o shift-light, que aponta o momento de fazer a troca de marchas.

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Mas o barato está à medida que o ponteiro do conta-giros sobe, ao se aproximar do momento de trocar a marcha, ele começa a piscar em cor rosa e depois passa para vermelho, exatamente na hora de subir a marcha. E, juntamente com isso, a luz shift-light vai piscando cada vez mais forte.

Com as novidades, o painel ajuda na pilotagem e tem visualização fácil para o motociclista.
Cara de mais esportiva. Com as mudanças, a Ninja 650 ganhou uma cara muito mais esportiva do que antes. A inspiração na ZX-10R é nítida. De uma ponta mudaram os desenhos da carenagem, tanque, assentos, rabeta, bolha dianteira e espelhos retrovisores.

O guidão também mudou, passando de um tradicional para o do tipo semi-guidão, mas apropriado para uma esportiva. No entanto, no final das contas, a Ninja 650 se tornou uma moto mais acessível e de mais fácil rodagem. Ficou com cara invocada, mas mais “tranquilona”.

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